terça-feira, 4 de maio de 2010

V de Vendetta

- Esta postagem é dedica em homenagem à Guy Fawkes.

Começo a falar de Guy Fawkes, com uma rima tradicional, feita relembrando o dia da "Conspiração da Pólvora".

"Lembrai, lembrai do cinco de novembro
A pólvora, a traição, o ardil
Não sei de uma razão para que a traição da pólvora
Seja algum dia esquecida."

E segue-se alguns versos, os quais não
mais são usados por serem considerados ofensivos:



"Lembrai, lembrai do 5 de novembro"
"A polvora, a traição e o ardil"
"Não sei de Nenhuma razão para que a traição da pólvora"
"Seja algum dia esquecida"
"Guy Fawkes,Guy Fawkes, esta era sua intenção"
"Explodir o rei e o Parlamento"
"Três montes de barris de polvora abaixo"
"Para derrubar a pobre Inglaterra"
"Pela providencia divina foi capturado"
"Com uma laterna escura e um fósforo"
"Halloa boys,Halloa boys, façam os sinos tocar"
"Halloa boys,Halloa boys, Deus salve o Rei"
"Hip hip Horray"


Por fim, a parte considerada ofensiva e de uso terminal, devido a discriminação com o catolicismo:


"Uma migalha de pão para alimentar o Papa.
Uma fatia de queijo para sufocar ele.
Uma taça de cerveja para lava-lo.
Um feixe de varas para queimá-lo.
Queime-o em um banho de alcatrão.
Queime-o como uma estrela brilhante.
Queimar o seu corpo a partir de sua cabeça.
Então, vamos dizer o Papa está morto.
Hip hip hoorah!
Hip hip hoorah hoorah!"



- Senhores leitores, Guy Fawkes pode ter sido capturado pelo governo inglês, comandado pelo rei Jaime I, falhou em seu plano de explodir todo o parlamento com o então rei dentro. Seu plano, a "Conspiração da Pólvora", foi a única coisa que foi abaixo naquela noite de 5 de novembro. Muitos lembram e celebram como "A falha da Conspiração".
Mas talvez não seja essa a forma correta de se lembrar de Guy Fawkes e aquela fracassada noite, não. Talvez Guy Fawkes tenha sido, mesmo que com sua falha, um herói maior do que se poderia imaginar, não pela sua fé religiosa, nem mesmo por lutar pela liberdade religiosa, pela sociedade cristã. Mas sim, pela bravura e coragem de lutar, pela liberdade de todo um povo oprimido por um rei que controlava um país com mãos de ferro.

O ideal de Guy Fawkes, como mostrado de forma poética no drama "V de Vingança" (filme), era um tanto utópico, porém era tão grandioso quanto se poderia alcançar. Ressalto uma frase citada no filme, que dizia exatamente: "Eu ouso tudo o que convém ao homem, não o é quem ousa mais."
Digo-lhes senhores, que essa frase simplesmente reforça a idéia de que o homem, é livre po si só. E que o homem que luta por essa liberdade, já o tem no momento em que escolheu lutar, e se torna herói pela bravura que abriga em seu coração, em prol da liberdade.

A vós que leram este post, deixo dois singelos presentes, uma frase de Goethe e a cena final do drama "V for Vendetta", sobre a canção de Tchaikovsky.

"Faz o que for justo. O resto virá por si só." (Goethe)

1812 Overture - V for Vendetta, by: Tchaikovsky
 

2 comentários:

Meu novo mundo disse...

Adorei amore^^

Denise Ribeiro disse...

Extremamente especial essa homenagem. Viajei lendo tudo isso, e uma lágrima quase caiu com a frase do Goethe (<3).

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