Nikki Sixx e sua bela mulher!
Oh Fuck Yeah! Não acreditam?! Eis-me aqui com a ideia de falar deste tão peculiar sublime sentimento: O Amor! Aturem, porque faz parte da vida, é uma maravilha e é um fardo! É comum e insano! Muda tudo assim como quase não faz diferença...
Dando solidez a prosa, sem mais filosofias de bar:
Certa vez eu conversava com uma amiga, que fiz pela internet (tenho muitos amigos assim).
Vejam só, a internet é essa ferramente maravilhosa aqui, na qual estamos conectados agora.
Conhecemos pessoas sem nos cansar. Mas não pense que isso é lá tão vantajoso, e não tô falando desse blablablá de perigos da net, estou falando da perda do prazer de olhar nos olhos de uma pessoa, de sentir o perfume, ouvir a voz de perto.
Nada melhor que a presença para realmente conhecermos alguém.
Mas, acontece que as impossibilidades ($$) nos forçam a isso. É, ai você conhece a pessoa e conversam cada uma do seu estado. É um interurbano de sentimentos.
Então, voltando - falando sobre romantismo, essa amiga me perguntou com risos, cheia do seu bom humor, se eu acreditava que existia para todos a "metade da laranja", ou "uma meia para cada pé cansado", e filosofando sobre suas metáforas eu disse a ela que tinha uma explicação para cada uma, ela pediu que eu prosseguisse, então eu lhe disse:
“A metade da laranja: As vezes, uma metade é meio azedinha, e o que fazemos quando isso acontece? Reclamamos, claro. Mas entenda que não há uma laranja completamente doce, ela tem que azedar um pouco. Isso é pra manter o equilíbrio, porque se fosse só doce, não haveria amor. Amor precisa de imperfeição, precisa ter algo de errado nele, do contrário não seria essa coisa que todos imaginamos a beleza, seria assustador.
Uma meia em algum lugar: Então, a meia é o seguinte. As vezes esse pé cansado, de tanto caminhar
acha uma, mas ela as vezes tá meio furadinha, descosturada, pobrezinha. E quando notamos isso, nós descartamos, vamos procurar uma meia novinha! Uma meia bonita, melhor que aquela, sem falhas. Mas as vezes, acontece que a meia furadinha, poderia ser mais aconchegante que a meia inteira, sem furinhos. As vezes o pé precisa de ar, sentir a vida. Porque sabemos que se sufocar o amor, ele vai acabando, e quando acontece, aí vamos pensar "É, era só mais uma paixão!"
Eu, tenho um coração velho, cheio de Alzheimer, que nem lembra de como é o amor. Não, não estou dizendo que não tenho amor, que não sinto amor, estou dizendo que não encontro amor.
É diferente, analise um pouco se não compreendeu...